quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

SONETO 122


Teus dons, tuas palavras estão em minha mente
Com todas as letras em eterna lembrança,
Que permanecerá acima da escória ociosa,
Além de todos os dias, mesmo na eternidade;
Ou, ao menos, enquanto a mente e o coração
Possam por sua natureza subsistir;
Até que todo o esquecimento liberte a sua parte
De ti, não se perderá o teu registro.
Essa pobre estatística não poderia conter tudo,
Nem preciso de números para medir o teu amor;
Assim fui corajoso por dar-me a eles,
Por confiar nesses elementos que te exaltam.
Manter um objeto para lembrar-me de ti
Seria aceitar que houvesse esquecimento em mim.

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