Há uma união entre o que vejo e sinto,
E o bem que cada coisa verte uma em outra:
Quando os meus olhos anseiam por um olhar,
Ou o coração apaixonado, brando, a suspirar,
Meus olhos celebram a imagem do meu amor,
E, diante do banquete, se rende a minha emoção;
Em outro tempo, os meus olhos se aninham ao
sentimento,
E a seus pensamentos amorosos se unem:
Então, seja por tua imagem ou pelo meu amor,
Estás, mesmo longe, sempre comigo;
Pois não corres mais que os meus pensamentos,
E estou sempre com eles e, eles, contigo;
Ou, se
adormecem, a tua imagem à minha frente
Desperta o meu
amor para a alegria dos olhos e do coração.
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