Com que pesar enfrento a jornada,
Quando o que procuro (o triste fim do meu caminho)
Mostra-me, docilmente, a resposta que devo dar:
“Assim as milhas são marcadas para longe do teu
amigo”.
O animal que me carrega, cansado do meu pranto,
Cavalga firme, suportando o peso que levo comigo,
Como se, por instinto, o animal soubesse
Que o cavaleiro de ti não quisesse se afastar.
As esporas sangrentas não o atiçam,
Que, por vezes, o ódio toca-lhe por dentro,
E, prontamente, responde com um grunhido
Mais agudo para mim do que ao esporeá-lo;
Pois o mesmo
grunhido põe isto em minha mente:
Minha tristeza
jaz à frente e, minha alegria, atrás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário